quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Paz perfeita



Havia um rei que ofereceu um grande prêmio ao artista que fosse capaz de captar numa pinturaa paz perfeita.

Foram muitos os artistas que tentaram.

O rei observou e admirou todas as pinturas, mas houve apenas duas de que ele realmente gostou e teve de escolher entre ambas.

A primeira era um lago muito tranqüilo.

Este lago era um espelho perfeito onde se refletiam umas plácidas montanhas que o rodeavam.

Sobre elas encontrava-se um céu muito azul com tênues nuvens brancas.

Todos os que olharam para esta pintura pensaram que ela refletia a paz perfeita.

A segunda pintura também tinha montanhas.

Mas estas eram escabrosas e estavam despidas de vegetação.

Sobre elas havia um céu tempestuoso do qual se precipitava um forte aguaceiro com faíscas e trovões.

Montanha abaixo parecia retumbar uma espumosa torrente de água.

Tudo isto se revelava nada pacífico.

Mas, quando o rei observou mais atentamente, reparou que atrás da cascata havia um arbusto crescendo de uma fenda na rocha.

Neste arbusto encontrava-se um ninho.

Ali, no meio do ruído da violenta camada de água, estava um passarinho placidamente sentado no seu ninho...

Paz perfeita!

O rei escolheu a segunda e explicou:

"Paz não significa estar num lugar sem ruídos, sem problemas, sem trabalho árduo ou sem dor."

"Paz significa que, apesar de se estar no meio de tudo isso, permanecemos calmos no nosso coração."

Este é o verdadeiro significado da paz.

Amor, Fartura e Sucesso




Uma mulher saiu de sua casa e viu três homens com longas barbas brancas sentados em frente ao quintal dela. Ela não os reconheceu. Ela disse:

Acho que não os conheço, mas devem estar com fome.

Por favor entrem e comam algo.

- O homem da casa está? perguntaram.

- Não ela disse, está fora.

- Então não podemos entrar. Eles responderam.

A noite quando o marido chegou, ela contou-lhe o que aconteceu.

- Vá diga que estou em casa e convide-os a entrar.

A mulher saiu e convidou-os a entrar.

- Não podemos entrar juntos. Responderam.

- Por que isto ? Ela quis saber.

Um dos velhos explicou-lhe :

- Seu nome é Fartura. Ele disse apontando um dos seus amigos e mostrando o outro, falou:

- Ele é o Sucesso e eu sou o Amor.

E completou:

- Agora vá e discuta com o seu marido qual de nós você quer em sua casa.

A mulher entrou e falou ao marido o que foi dito.

Ele ficou arrebatado e disse:

- Que bom !

Ele disse :

- Neste caso. Vamos convidar Fartura.

Deixe-os vir e encher nossa casa de Fartura.

A esposa discordou :

- Meu marido, por que não convidamos o Sucesso ?

A cunhada deles ouvia do outro canto da casa.

Ela apresentou sua sugestão :

- Não seria melhor convidar o Amor ?

Nossa casa então estará cheia de amor.

- Atentamos pelo conselho da nossa cunhada.

Disse o marido para a esposa.

- Vá lá fora e chame o amor para ser nosso convidado.

A mulher saiu e perguntou aos três homens :

- Qual de vocês é o amor ?

Por favor entre e seja nosso convidado.

O amor levantou-se e seguiu em direção á casa.

Os outros dois levantaram-se e seguiram-no.

Surpresa a senhora perguntou-lhes:

- Apenas convidei o Amor, por que vocês entraram ?

Os velhos homens responderam juntos :

- Se você convidasse o Fartura ou o Sucesso, os outros dois esperariam aqui fora, mas se você convidar o Amor, onde ele for iremos com ele.

Onde há amor, há também Fartura e sucesso !!!

Nosso desejo para vocês :

Onde há dor, desejamos paz e perdão. Onde há dívidas próprias, desejamos confiança renovada em sua capacidade de lidar com elas. Onde há cansaço, ou exaustão, desejamos compreensão, paciência e força renovada. Onde há medo, desejamos amor e coragem.

Difícil convivência




Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio.

Os porcos-espinhos, percebendo esta situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente.

Mas os espinhos de cada um feria os companheiros mais próximos,justamente os que forneciam calor. E, por isso, tornaram a se afastar uns dos outros. Voltaram a morrer congelados e precisavam fazer uma escolha:

Desapareceriam da face da Terra ou aceitavam os espinhos do semelhante.

Com sabedoria, decidiram voltar e ficar juntos.

Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que uma relação muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro.

Sobreviveram.

Assim,O melhor grupo não é aquele que reúne membros perfeitos, mas aquele onde cada um aceita os defeitos do outro e consegue perdão pelos próprios defeitos.