sábado, 5 de março de 2011
Mudar o Mundo
Comece mudando a si mesmo. Ninguém muda o mundo se não consegue mudar a si mesmo ...
Cuide da Saúde do Planeta. Não desperdice água, não jogue lixo no lugar errado, não maltrate os animais ou desmate as árvores. Por mais que você não queira, se nascemos no mesmo planeta, compartilhamos com ele os mesmos efeitos e conseqüências de sua exploração ...
Seja responsável: não culpe os outros pelos seus problemas, não seja oportunista, não seja vingativo. Quem tem um pouquinho de bom senso percebe que podemos viver em harmonia, respeitando direitos e deveres ...
Acredite em um mundo melhor. Coragem, Honestidade, Sinceridade, Fé, Esperança são virtudes gratuitas que dependem de seu esforço e comprometimento com sua Honra e Caráter. Não espere recompensas por estas virtudes, tenha-as por consciência de seu papel neste processo ...
Tenha Humildade, faça o Bem, trabalhe. Não tenha medo de errar, com humildade se aprende, fazer o bem atrairá o bem para você mesmo e trabalhando valorizarás o suor de teu esforço para alcançar seus objetivos ...
Busque a Verdade, a Perfeição, uma posição realista frente aos obstáculos, uma atitude positiva diante da vida...
Defenda, participe, integre-se à luta pacífica pela Justiça, Paz e Amor. Um mundo justo é pacífico, e onde há paz pode-se estar preparado para viver um grande Amor ...
RODRIGO BENTES DINIZ
Amar é para poucos
Amar é um privilégio de poucos. Exige dedicação e maturidade
Engana-se quem pensa que o amor é um evento espontâneo. Trata-se de uma escolha. E dá trabalho. Mas ter amor por alguém, e conseqüentemente o desejo de fazer o melhor por essa pessoa, é uma oportunidade de superar limites e de evoluir, uma aventura cheia de desafios que nos leva ao que existe de mais belo e profundo na experiência humana.
É comum as pessoas confundirem atos de controle, desejo, ciúme, apego, paixão e até de ansiedade com atos de amor. Essa confusão está na raiz dos problemas que em geral as mobilizam a buscar atendimento psicológico. Não pretendo entrar nos detalhes dessa discussão. Também não tenho a intenção de definir o sentimento. Já deixei claro em textos que publiquei nesta revista que não acredito que seja possível defini-lo. Não creio que as palavras tenham alcance para tal. Mas minha prática clínica indica que é muito importante explicar, deixar claro para as pessoas o que são atos de amor.
Partilho da crença de teóricos como o psicólogo e psiquiatra norteamericano M. S. Peck segundo a qual o ato de amar é fundamental para nossa evolução. Amar implica superar-se, ampliar os próprios limites. Ser capaz de amar é por si só um salto em evolução. Ao buscarmos o crescimento de nosso parceiro, ampliamos nossos limites e também evoluímos. Mas isso não ocorre naturalmente. Requer esforço.
Quando amamos alguém, nosso amor só se torna demonstrável, ou real, por meio de nosso esforço. O amor por nosso parceiro e o desejo de fazer o melhor por ele nos dão a oportunidade de superar limites e barreiras que estão apenas em nossa cabeça. Por amor abandonamos crenças limitantes e conseguimos fazer o que não acreditávamos que fôssemos capazes.
Amar implica esforço sim, entretanto, uma vez que a opção tenha sido feita, precisamos iniciar a jornada, como uma aventura que foi planejada e acalentada com entusiasmo. Uma aventura cheia de desafios, de situações envolventes que vão nos ensinar a reconhecer e usufruir o que há de mais belo, instigante e profundo na experiência humana. Uma aventura em que a cada dia temos a possibilidade de mergulhar na alma do outro e sair de lá enriquecidos, prontos para ser desbravados por ele. Ao amar buscamos entender o outro a ponto de mergulhar em sua alma. Essa façanha exige de nós habilidades desconhecidas de nós mesmos. Em resumo, amar é para poucos, coisa de gente grande.
(Rosa Avello é psicoterapeuta e psicodramatista com especialização em sexualidade)
Ah, coração
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