segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Além da morte















Invisíveis, mas não ausentes!
Quando morreu, no século XIX, Victor Hugo arrastou nada menos que dois milhões de acompanhantes em seu cortejo fúnebre, em plena Paris.
Lutador das causas sociais, defensor dos oprimidos, divulgador do ensino e da educação.
O genial literato deixou textos inéditos que,por sua vontade, somente foram
publicados após a sua morte.
Um deles fala exatamente do homem e da imortalidade e se traduz mais ou menos nas seguintes palavras:
"A morte não é o fim de tudo. Ela não é senão o fim de uma coisa e o começo de outra. Na morte o homem acaba,e a alma começa.
Que digam esses que atravessam a hora fúnebre,
a última alegria, a primeira do luto.
Digam se não é verdade que ainda há ali alguém,
e que não acabou tudo? Eu sou uma alma.
Bem sinto que o que darei ao túmulo não é o meu eu, o meu ser.
O que constitui o meu eu, irá além. Assim é o homem.
O prisioneiro não duvida que encontrará a claridade do dia, a liberdade.
Como pode o homem duvidar se vai encontrar a eternidade à sua saída?
Por que não possuirá ele um corpo sutil, etéreo.
De que o nosso corpo humano não pode ser senão um esboço grosseiro?
A alma tem sede do absoluto e o absoluto não é deste mundo.
É por demais pesado para esta terra.
O mundo luminoso é o mundo invisível.
O mundo do luminoso é o que não vemos.
Os nossos olhos carnais só vêem a noite
A morte é uma mudança de vestimenta.
A alma, que estava vestida de sombra, vai ser vestida de luz.
Na morte o homem fica sendo imortal.
A vida é o poder que tem o corpo de manter a alma sobre a terra, pelo peso que faz nela. A morte é uma continuação.
Para além das sombras,estende-se o brilho da eternidade.
As almas passam de uma esfera para outra, tornam-se cada vez mais luz.
Aproximam-se cada vez mais e mais de Deus.
O ponto de reunião é no infinito.
Aquele que dorme e desperta, desperta e vê que é homem.
Aquele que é vivo e morre, desperta e vê que é Espírito”.
Muitos consideram que o falecimento de uma pessoa amada é verdadeira desgraça, quando, em verdade, morrer não é finar-se nem consumir-se, mas libertar-se.
Assim, diante dos que partiram na direção da morte, assuma o compromisso de preparar-se para o reencontro com eles na vida espiritual.
Prossegue em sua jornada na Terra sem adiar as realizações superiores que lhe competem.
Pois elas serão valiosas, quando você fizer a grande viagem, rumo à madrugada clarificadora da eternidade.
Que Deus nos ilumine hoje e sempre!

O oceano seria menor‏












Aquele dia tinha tudo para ser mais uma jornada comum na vida de Santiago Gori, taxista argentino de 49 anos.
Ele pegou uma corrida de quatro quarteirões e deixou um casal de aposentados em seu destino, na cidade de La Plata, a 60km de Buenos Aires.
Mais uma corrida ruim – pensou ele. Em seguida, pegou outra passageira, que o avisou que havia uma mala no banco de trás.
Após deixá-la em seu destino, Santiago abriu a maleta, e viu um monte de dinheiro – mais precisamente, 130 mil pesos – o equivalente a uns 70 mil reais.
Paramos a narrativa aqui para refletir e perguntar: O que você faria no lugar do taxista? O que passaria em sua cabeça? Qual seria sua atitude?
* * *
Vejamos como ele resolveu:
Santiago Gori, imediatamente, ao vislumbrar todo aquele dinheiro, pensou: Mas isso não é meu!
Seu próximo passo foi devolver a pequena fortuna aos verdadeiros donos, o casal que ele tinha transportado antes.
O casal, aliviado, em retribuição, concedeu apenas um Você é um santo!
Porém, a história não terminaria aí, e ficaria mais interessante.
Sensibilizados pela história de Santiago, dois publicitários criaram espontaneamente uma campanha em prol do taxista.
Pretendiam arrecadar exatamente a mesma quantia devolvida por ele.
A iniciativa foi um sucesso e Santiago, o taxista generoso, recebeu o equivalente a 130 mil pesos.
* * *
Vale a pena analisar o fato sob vários aspectos.
Primeiro, sem dúvida, a honestidade e generosidade do taxista. São pessoas assim que mantêm neste mundo a decência e a honradez.
Em segundo, a comoção que causou nas pessoas, a ponto de dois estranhos terem espontaneamente se envolvido numa proposta inusitada.
Destaca-se a generosidade dos dois publicitários, mas também a de cada um que, sabendo da história, resolveu dar sua contribuição.
Foram todas contribuições anônimas, que buscavam premiar a atitude nobre daquele homem.
Percebamos o potencial do bem neste mundo. Fala-se tanto do poder do mal, como ele arrasta e seduz os seres, mas se esquece de que o bem tem potência muito superior.
Se resolvessemos, muitos de nós, investir no bem, em atos nobres, em campanhas, etc, perceberíamos quanto poderíamos transformar este mundo radicalmente.
Alguns já começaram. Levantaram suas bandeiras destemidas e desprendidas e trouxeram sua contribuição.
Anônimos do trabalho voluntário que se doam, sem alarde, sem exigir nada em troca. Doam-se, pois já têm dentro de si a bondade que os faz atuantes na comunidade onde vivem.
Anônimos de gestos nobres como este lembrado há pouco, que já têm dentro de si a naturalidade do bem.
Madre Teresa de Calcutá, um nobre exemplo de trabalhadora do bem, certa feita afirmou:
Sei que meu trabalho é uma gota no oceano, mas sem ele o oceano seria menor.
Pensemos... Pensemos sobre nossas atitudes, sobre as gotas de amor que já podemos depositar sobre o oceano da vida.

Nossas Crenças‏
















Nosso subconsciente trabalha na materialização de nossas crenças. Ele não tem senso de humor. Faz sempre o que acreditamos. Não falha. Dessa forma, o fracasso não existe. Você foi sempre um sucesso! Sua vida é obra sua. Você é responsável por suas experiências. Mesmo aquelas que parecem não depender de você foram atraídas por sua forma de pensar.
As coisas não vão bem? Só colhe infelicidade? É hora de perceber como você consegue fazer isso. Certamente não escolheu a atitude adequada para obter bons resultados. Mudando essa atitude, tudo se modificará.
A vida deseja que você desenvolva seus potenciais de espírito eterno e aprenda a ser feliz. A felicidade é nosso destino e só o bem é verdadeiro. Para nos ensinar isso, a vida programa nossas experiências de acordo com nossas necessidades. Através do resultado dessas experiências conquistamos a sabedoria.
Na queixa há sempre uma justificativa para continuarmos a ser como somos, mas há também uma auto-imagem negativa. Você pensa que não pode fazer nada, que é incapaz e não merece. Conforma-se em ser pobre, em ficar em segundo plano, em pensar primeiro nos outros (“é feio pensar em você primeiro”). Acha que, para você ter, outros terão que dar e perder. Como se Deus fosse pobre e tão limitado que para dar a uns teria que tirar de outros. Esses pensamentos são altamente depressivos e atraem infelicidade.
Seu subconsciente obedece às mensagens que você lhe envia. Você tem todo o poder de criar seu próprio destino. Se deseja viver melhor, reconheça isso.
Faça uma lista de suas crenças e até das frases que costuma dizer. Se puser atenção e for sincera, logo vai perceber quais as crenças que são responsáveis por sua infelicidade. Não pense mais nelas. Esqueça-as. Quanto mais se preocupar em eliminá-las, mais pensará nelas e as alimentará.
Trate de cultivar o oposto. Faça afirmações positivas sempre usando o presente. Exemplo: “Eu sou feliz”, “Tenho muita sorte”, “Minha saúde está cada dia melhor”, etc. Escreva-as e espalhe-as em sua casa, nos lugares onde você possa vê-las constantemente. Repita-as várias vezes por dia.
Mas não se esqueça de pôr emoção nelas, acreditar realmente no que afirmar. Ignore aquela vozinha que lhe diz que não vai funcionar. Não custa nada experimentar.
Lembre-se de que todos os problemas de sua vida foram criados por você. Você foi, é e sempre será um sucesso. Suas escolhas podem ter dado um resultado diverso do que você esperava, mas você conseguiu materializa-las. Refletem o que você crê, e o que você crê seu subconsciente materializa.. Pense nisso.

Zíbia Gasparetto