domingo, 5 de junho de 2011
Obrigado Senhor
Muito obrigado, Senhor,
Pelo que me deste, em forma de amor,
Muito obrigado pelo que me dás, Pelo ar, pelo pão, pela paz.
Muito obrigado, Senhor, pelos meus olhos,
Que vêem o céu, a terra e o mar,
Que acompanham a ave ligeira,
Que corre fagueira, pelo céu de anil
Que se detém na terra verde,
Salpicada de flores, Em tonalidades mil.
Obrigado, Senhor,
Porque eu posso ver o meu amor,
Diante da minha visão.
Eu me detenho a fitar na imensidão
Os que choram na escuridão.
Oro por eles, cegos que estão,
Na certeza que na outra vida,
Depois desta vida,
Eles também enxergarão.
Muito obrigado, Senhor,
Pelos ouvidos meus,
Ouvidos que ouvem o tempo,
O pingar da chuva no telheiro,
A melodia do vento,
Dos ramos no salgueiro.
As lágrimas que vertem Dos olhos do mundo inteiro;
Ouvidos que ouvem,
A melodia do povo,
Que desce o morro.
Da praça a cantar,
E a voz dos imortais
Que se ouve uma vez,
E ninguém olvida nunca mais.
Pela minha felicidade de ouvir,
Deixa-me pelos surdos pedir,
Eu sei que depois desta prova
Na vida nova, Eles também poderão ouvir.
Muito obrigado, Senhor,
Pela minha voz,
Mas também pela Sua voz.
Pela voz que ama.
Pela voz que ajuda e declama.
Pela voz que ensina,
Que alfabetiza, que ilumina.
Pela voz que canta uma canção,
Diante da minha melodia
Eu ouço na treva,
Os que choram uma fatia
Não cantam de noite,
Nem falam de dia.
Torno por eles a orar,
Porque eu tenho certeza,
Que depois desta provação,
Na outra vida poderão cantar.
Muito obrigado, Senhor,
Pelas minhas mãos,
Mãos que aram,
Mãos que trabalham,
Mãos que malham,
Mãos que agasalham.
Mãos de amor,
Mãos de ternura,
Mãos que libertam de amarguras,
Mãos de caridade,
De solidariedade,
Mãos do adeus
Que escrevem poemas de carinho,
Que trabalham a pedra e fazem estatuas
Que pintam beleza,
Copiando a natureza.
Mãos que assinam decretos,
Que fazem leis de justiça,
Que escrevem livros de libertação.
Mãos! Que estreitam mãos,
Que limpam feridas,
Que ajudam as mães,
Que libertam vidas, Mãos!
Que no seio agasalham,
O filho de um corpo alheio, Sem receio.
E pelos pés, sei me levantar,
Sem reclamar,
Obrigado Senhor,
Porque eu posso andar.
Diante do meu corpo perfeito,
Eu me ponho a louvar.
Porque, respondo eu na terra,
Os que são infelizes,
Aleijados, marcados,
Amputados, deformados, desolados;
E eu me posso movimentar.
Tem deles compaixão, eu sei,
Que depois dessa expiação,
Eles também bailarão
Muito obrigado Senhor,
Pelo meu lar,
É tão maravilhoso Senhor,
ter um lar,
Ter em casa alguém a nos amar.
Pode ser uma mansão,
Uma tapera,
Uma favela,
Um bangalô
Uma casa de amor
Um ninho, Uma casa no caminho,
Ou seja lá o que for,
Mas que haja amor.
Amor de mãe, Amor de pai,
De esposa, de marido e de irmão,
Alguém que nos dê a mão
A presença de um amigo,
O olhar de um cão,
Dói tanto a solidão.
Mas se eu não tiver ninguém para me amar,
Nem um teto par me agasalhar,
Uma cama para deitar,
Uma casa para morar.
Se eu nada tiver,
Nem aí me desesperarei,
Pelo contrário, bem direi,
Levantar-me-ei,
E então cantarei.
Obrigado, Senhor,
Porque creio em Ti,
Muito obrigado porque nasci,
Pelo Teu amor, Obrigado Senhor,
Muito obrigado, Senhor!
Obrigado, Senhor.
Deus Abençoe seu Dia
Imagine você no meio do deserto, fugindo da escravidão, sem comida, sem água... e de repente do céu, surpreendentemente, caem pães, que tinham, nada mais, nada menos que o sabor de bolos de mel. Imaginem a festa, a gratidão, ALELUIAS! Que Deus tremendo. Supre nossas necessidades. É maravilhoso.
Leiam este texto completo e verão quão interessante são as queixas do povo de Israel... Meu Deus, como se parece conosco, em muitas ocasiões. Como conseguimos nos queixar pelo que temos e que rapidamente achamos desinteressantes. Temos a tendência de sermos eternamente insatisfeitos com tudo, parece que nossa vaidade nunca diz: BASTA! Quer seja no trabalho, na igreja, em nossa casa,o nosso carro, nosso cônjuge, nossos filhos, ministérios, vizinhos, etc, etc, etc... o povo de Deus parece resmungar o tempo todo,
Deus providenciava todos os dias exatamente o que precisavam, mas eles queriam algo mais estimulante. Somos tentados a fazer o mesmo? Durante os momentos entediantes da vida, Deus trabalha para implementar o Seu caráter em nós. O trabalho penoso é a nossa oportunidade de experimentarmos a presença do Senhor.
Oswald Chambers disse: "O trabalho penoso é a pedra de toque do caráter. Há ocasiões em que não há nenhum esplendor nem tremor, apenas a rotina diária, o trabalho habitual. A rotina é o meio de Deus nos poupar, entre os nossos momentos de inspiração. Não esperes que Deus te dê sempre minutos de emoção, mas aprende a viver no domínio do trabalho penoso pelo poder de Deus."
Aprendamos a sermos mais gratos a Deus e NÃO ESQUECER NUNCA DE OLHAR NA PERSPECTIVA DE DEUS, a reconhecer sua fidelidade nas mínimas coisas, veja Deus, no mais quente deserto, na mais intensa batalha, veja Deus, seja grato a Ele, entregue-se a Ele...
A carne que o povo recebeu saiu bem cara, leia o texto, e você vai ver que estar grato a Deus pelo que Ele permite que tenhas é mais negócio que viver a vida resmungando e se queixando.
ENCONTRA-SE BÊNÇÃO AO LONGO DO CAMINHO DO DEVER.
DEUS ABENÇOE O SEU DIA.
Crescimento Interior
Se nos habituarmos a
pensar em nossos desafetos,
enviando-lhes um comando
mental de luz, harmonia e
amor, estaremos ajudando
a sua e a nossa evolução.
Por que é tão importante crescer interiormente?
Podemos apontar três causas primordiais:
a) A possibilidade de reprovação no exame final do atual ciclo evolutivo da Terra, com o conseqüente retrocesso para um grau inferior.
É fácil perceber que estamos vivenciando uma fase de transição: de “provas e expiações” para “mundo de regeneração”; e desde a codificação do Espiritismo, os espíritos vêm informando que essa mudança de grau implicará no exílio de todos aqueles que estejam atravancando a evolução moral e espiritual da humanidade. Assim, se queremos continuar na Terra, é imperioso nos ocuparmos mais intensamente com nossa própria evolução.
b) O bem-estar interior, que só se consolida mediante esse crescimento.
c) A felicidade que só pode existir verdadeiramente e em profundidade, quando o sofrimento na Terra estiver em patamares facilmente suportáveis, porque uma pessoa não pode ser de fato feliz vendo-o à sua volta.
Mas será que é possível acabar com o sofrimento na Terra? ao menos aquele que é causado pelo próprio homem, por sua ganância, orgulho e desamor?
Os caminhos de Deus são incompreensíveis para nós, mas se os espíritos responsáveis afirmam que o mundo irá mudar de grau, devemos acreditar. Certamente isto dependerá, em grande parte, dos esforços do próprio ser humano.
Então, vamos em frente, procurando fazer a nossa parte, essa que cabe a cada um, individualmente.
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