segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Para uma vida nova, atitudes novas





Se você parar de se lamentar, notará que a felicidade está chamando o seu coração para uma vida nova.
(André Luis)

Somos reflexos do que pensamos e fazemos. Se andamos tristes por aí ou insatisfeitos com a vida precisamos olhar pra trás e enxergar o que temos feito de diferente para que não vivenciassemos lamentações hoje.

O grande problema de muitas pessoas é a dificuldade e também o medo de sair da inércia. São pessoas que almejam mudanças, transformações, vida diferente, mas que nunca saem do mesmo lugar. Pessoas que ficam esperando o universo conspirar a seu favor, sendo que nem uma brecha se quer se lhe é dado.

Precisamos nos conscientizar que situações ruins, dificuldades, insatisfações ou até mesmo doenças tem um propósito de ser. Saber superar esses momentos nos exige primeiramente um momento de reclusão, depois reflexão e então atitute. A atitude, por mais diferente que seja de nossas rotinas ocorre justamente para nos motivar a sair do estado de comodismo e lamentação. É quando recomeçamos coisas simples de forma diferente.

Limpar uma casa, arrumar papeladas espalhadas, jogar no lixo o que for desnecessário, doar roupas que não se usa mais para quem está precisando, administrar melhor o tempo numa agenda, tomar um banho diferente, ou simplesmente saber enxergar o sol da manhã com os olhos de renovação.

Atitudes pequenas assim nos proporcionam o "start" necessário para seguirmos diferente. Isso tudo nos condiciona a nos melhorarmos e então caminhar em busca de uma vida nova, diferente da que temos levado e que não nos tem feito feliz.

Que todos nós saibamos o momento certo de mudar, transformar. A vida passa mais rápido do que imaginamos e arrependimentos surgem a cada instante se não soubermos aproveitar as oportunidades que a vida nos oferece de transformação. Busquemos ter coragem de assumir o novo em nossas vidas e abraçar de vez novas circunstâncias. Até mesmo porque, se você não está feliz hoje do jeito que está vivendo, o que poderá perder arriscando-se ser feliz de uma outra maneira?

Pensamento e Conduta



Nem sempre estamos habilitados a eleger o nosso ambiente mais íntimo, na experiência cotidiana.
Às vezes, somos constrangidos a suportar certos quadros de luta ou a partilhar o convívio de pessoas que não se nos afinam com a maneira de ser, em razão dos compromissos que trazemos de existências passadas. Entretanto, em qualquer situação, somos livres para escolher os nossos pensamentos.
Cada inteligência emite as idéias que lhe são peculiares, a se definirem por ondas de energia viva e plasticizante, mas, se arroja de si essas forças, igualmente as recebe, pelo que influencia e é influenc
iada.
Ainda mesmo por instantes, toda criatura, ao exteriorizar-se, seja imaginando, falando ou agindo, em movimentação positiva, é um emissor atuante na vida, e, sempre que se interioriza, meditando, observando ou obedecendo, de modo passivo, é um receptor em funcionamento.Aqueles que se desenvolveram mentalmente, atingindo a esfera das criações sugestivas, assumem o papel de orientadores, adquirindo responsabilidades mais vastas pela facilidade com que articulam programas de rumo para os outros. Cada qual expõe o que pensa pelo esforço que realiza: o cientista pela obra a que se consagra, o professor pelo que ensina, o escritor pelo que escreve, o comentarista pelo que fala, o artista pelo trabalho em que se revela.
Analisemos, assim, aquilo que nomeamos como sendo nosso "estado de espírito". Tensão, dúvida, angústia, irritação, otimismo, coragem, confiança ou alegria são frutos de nossa preferência no mercado gratuito das idéias, de vez que o fio invisível de nossas ligações com o bem ou com o mal parte essencialmente de nós.Convençamo-nos de que a nossa mente possui muita coisa de comum com o aparelho radiofônico. Emissões construtivas ou deprimentes, significando a
carga sutil de sugestões boas ou más que aceitamos e companheiros encarnados ou desencarnados, alcançam-nos incessantemente e podem alterar-nos o modo de ser, mas não podemos olvidar que a nossa vontade, é o sintonizador.

Livro: Encontro Marcado
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier