segunda-feira, 21 de junho de 2010
Abraçando a imperfeição
Quando eu ainda era um menino, ocasionalmente, minha mãe gostava de fazer um lanche, tipo café da manhã, na hora do jantar. E eu me lembro especialmente de uma noite, quando ela fez um lanche desses, depois de um dia de trabalho, muito duro.
Naquela noite longínqua, minha mãe pôs um prato de ovos, lingüiça e torradas bastante queimadas, defronte ao meu pai. Eu me lembro de ter esperado um pouco, para ver se alguém notava o fato. Tudo o que meu pai fez, foi pegar a sua torrada, sorrir para minha mãe e me perguntar como tinha sido o meu dia, na escola.
Eu não me lembro do que respondi, mas me lembro de ter olhado para ele lambuzando a torrada com manteiga e geléia e engolindo cada bocado.
Quando eu deixei a mesa naquela noite, ouvi minha mãe se desculpando por haver queimado a torrada. E eu nunca esquecerei o que ele disse:
" - Baby, eu adoro torrada queimada..."
Mais tarde, naquela noite, quando fui dar um beijo de boa noite em meu pai, eu lhe perguntei se ele tinha realmente gostado da torrada queimada. Ele me envolveu em seus braços e me disse:
" - Companheiro, sua mãe teve hoje, um dia de trabalho muito pesado e estava realmente cansada... Além disso, uma torrada queimada não faz mal a ninguém. A vida é cheia de imperfeições e as pessoas não são perfeitas. E eu também não sou um melhor empregado, ou cozinheiro!"
O que tenho aprendido através dos anos é que saber aceitar as falhas alheias, escolhendo relevar as diferenças entre uns e outros, é uma das chaves mais importantes para criar relacionamentos saudáveis e duradouros.
Essa é a minha oração para você, hoje. Que possa aprender a levar o bem, o mal, as partes feias de sua vida colocando-as aos pés do Espírito. Porque afinal, ele é o único que poderá lhe dar uma relação na qual uma torrada queimada não seja um evento destruidor."
De fato, poderíamos estender esta lição para qualquer tipo de relacionamento: entre marido e mulher, pais e filhos e com amigos.
Não ponha a chave de sua felicidade no bolso de outra pessoa, mas no seu próprio. Veja pelos olhos de Deus e sinta pelo coração dele; você apreciará o calor de cada alma, incluindo a sua.
As pessoas sempre se esquecerão do que você lhes fez, ou do que lhes disse. Mas nunca esquecerão o modo pelo qual você as fez se sentir.
(Livre tradução de um texto em inglês, sem designação de autoria)
A Brevidade da Vida
Em 19 de outubro de 2008, soube da notícia da morte de Levi Stubbs, líder e vocalista de um grupo musical americano, que falecera aos 72 anos de idade. Quando era criança eu gostava desse quarteto, especialmente a voz apaixonante e cheia de emoção de Stubbs. Jamais o conheci ou assisti a uma de suas apresentações, ainda assim seu falecimento afetou-me profundamente.
Acho que por trás da minha tristeza, estava o lembrete de que eu também estou envelhecendo. A morte de alguém que eu ouvia na juventude me faz lembrar que o tempo não para – está acabando!
No único salmo atribuído a Moisés, ele escreveu: “Os dias da nossa vida sobem a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta; neste caso, o melhor deles é canseira e enfado, porque tudo passa rapidamente, e nós voamos” (Salmo 90:10). Não queremos ouvir essas palavras. Desejamos permanecer eternamente jovens, mas as Escrituras nos lembram que os anos passam e um dia a morte chegará.
Temos aqui duas questões essenciais: Estou pronto para “partir, pois tenho Cristo como meu Salvador? Uso os meus breves dias para agradar aquele que me ama eternamente?”
Como você está enfrentando – não importa a sua idade – os desafios que surgem com a brevidade da vida?
FONTE: William E. Crowder
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