quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Quando for amar



Quando for amar, ame o mais profundo que puder... Quando for falar, fale somente o necessário... Quando for sorrir, procure sorrir com os olhos também... Quando pensar em desistir, lembre-se da luta que foi começar e não desista!

Quando quiser se declarar a alguém, faça isso sem medo do que essa pessoa pensará de você... Quando sonhar, sonhe bem alto, bem longe...

Quando for partir, não diga "adeus". Diga que foi tudo maravilhoso! Quando abraçar um amigo, abrace com carinho e lembre desse abraço por toda vida... Quando precisar de ajuda, não se envergonhe de pedir socorro...

Quando sentir raiva de alguém, ore e peça luz para essa pessoa... Quando tentar algo de novo na vida,tente pra valer, mude, arrisque-se
Viva intensamente...E quando precisar de um amigo, lembre-se de mim. Estarei aqui torcendo por você e pela sua felicidade!

Não sinta medo



Não sinta medo para não atrair críticas. Se tem certa maneira de comportar-se que sabe que está certa, mas os outros julgam errada, não tenha medo.

Se tiver, atrairá uma onda de críticas e maledicências. Se não tiver medo, ninguém terá coragem de falar de você.
O medo irradia forças negativas, que atraem críticas.

Se você não teme, paralisa a crítica dos outros, que se sentem tolhidos e dominados por sua força mental positiva.

Saiba dar a volta por cima


 (Por Leonel Vieira )

"Reconhece a queda Mas não desanima Levanta, sacode a poeira E dá volta por cima." (Trecho da canção Volta por Cima, de Paulo Vanzolini)

Reconhecer a queda, mas não desanimar: levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima. Esta poderia ser uma definição popular do conceito psicológico de resiliência.

Resiliência é a "habilidade de voltar rapidamente para o seu estado de saúde ou espírito depois de passar por doenças, dificuldades, etc. (Longman Dictionary of Contemporany English - 1995). Em termos gerais, é a habilidade de superar crises e adversidades.

O que faz com que algumas pessoas tenham mais esta habilidade do que outras? Na busca desta resposta, *G. A. Bonanno (2004) pesquisou sobreviventes de campos de concentração nazistas que foram capazes de se manter mentalmente saudáveis, a despeito de tudo o que viveram. Bonnano observou nessas pessoas três tipos de habilidades:

a) Habilidade de compreender os eventos que viveram, e integrar essa compreensão à sua vida como um todo

Por exemplo, se a pessoa está passando por uma situação traumática, como a vivência de ser prisioneiro num campo de concentração, passando fome, frio e maus tratos, caso veja esse sofrimento como sem sentido, ocorrendo num mundo absurdo, cruel, sofrerá muito mais e terá muito mais dificuldade de superar essa vivência traumática. Se, entretanto, essa pessoa possuir uma visão de mundo (por exemplo, um conjunto de crenças religiosas, espirituais ou filosóficas) dentro do qual esse sofrimento adquira algum sentido, ela conseguirá superar esse trauma mais facilmente.

b) A habilidade de dar sentido emocional à vida (sentir que a vida tem significado) e perceber os problemas mais como desafios do que como cargas pesadas

Não basta apenas essa visão compreensiva do mundo, é importante que ela seja realmente sentida e vivida interiormente, só assim contribuirá para a criação de resiliência.

c) A habilidade de usar os recursos de que dispõe para lidar com os problemas da vida

Ao invés de ficar na atitude de "eu não posso fazer nada porque não tenho dinheiro, ou não tenho amigos influentes, ou estudo, etc..." Ou seja, é importante que essa visão do mundo leve a pessoa a uma atitude ativa perante seu ambiente.

Ao conjunto destas três habilidades que contribuem para a criação da resiliência, Bonnano deu o nome de 'senso de coerência'.

Aplicando esse conceito à nossa vida, como está nosso 'senso de coerência' que nos faz mais 'resilientes', ou seja, mais capazes de suportar e superar as crises e adversidades da vida? Temos um conjunto de crenças religiosas, espirituais ou filosóficas que nos ajudam a compreender os fatos que vivemos? Essas crenças são realmente sentidas e vividas interiormente, ou apenas palavras ou rituais exteriores? E essas crenças nos impulsionam a melhorar, progredir, a utilizar os recursos de que dispomos para superar nossos problemas?

*Pesquisa foi publicada em 2004, no The American Psychologist, 59, 20-28, com o título "Loss, trauma, and human resilience: have we underestimated the human capacity to thrive after extremely aversive events?".