quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Viver ou Juntar dinheiro?



Viver ou Juntar dinheiro?
Há determinadas mensagens que, de tão interessante, não precisam nem sequer de comentários. Como esta que recebi recentemente.
Li em uma revista um artigo no qual jovens executivos davam receitas simples e práticas para qualquer um ficar rico. Aprendi, por exemplo, que se tivesse simplesmente deixado de tomar um cafezinho por dia, nos últimos quarenta anos, teria economizado 30 mil reais. Se tivesse deixado de comer uma pizza por mês, 12 mil reais.
E assim por diante.
Impressionado, peguei um papel e comecei a fazer contas. Para minha surpresa, descobri que hoje poderia estar milionário. poderia não ter feito muitas viagens que fiz, não ter comprado algumas das roupas caras que comprei.
Principalmente, não ter desperdiçado meu dinheiro em itens supérfluos e descartáveis.
Ao concluir os cálculos, percebi que hoje poderia ter quase 500 mil reais na minha conta bancária. É claro que não tenho este dinheiro.
Mas, se tivesse, sabe o que este dinheiro me permitiria fazer?
Viajar, comprar roupas caras, me esbaldar em itens supérfluos e descartáveis, comer todas as pizzas que quisesse e tomar cafezinhos à vontade.
Por isso, me sinto muito feliz em ser pobre. Gastei meu dinheiro por prazer e com prazer. E recomendo aos jovens e brilhantes executivos que façam a mesma coisa que fiz. Caso contrário, chegarão aos 61 anos com uma montanha de dinheiro, mas sem ter vivido a vida.
"Não eduque seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz. Assim ele saberá o VALOR das coisas e não o seu PREÇO"
Que tal um cafezinho?

(Max Gehringer)

Desapego



Ah! Como é difícil se desapegar das coisas!
Guardamos, armazenamos, juntamos objetos e sentimentos.
Lembro de uma história muito legal que nos ensina a lição do desapego.
Uma vez um senhor foi subir num ônibus, mas um dos seus sapatos ficou preso num dos degraus e caiu no chão.
O ônibus fechou a porta rapidamente e ele ficou olhando para o sapato caído pela janela.
Então sentou-se, retirou o outro sapato do pé e abrindo o vidro do ônibus o jogou também na rua.
Um rapaz que assistiu à cena se aproximou e disse: O senhor jogou seu outro sapato! Por quê? Então o senhor respondeu: Um sapato jogado na rua não serviria para ninguém, um só para mim também não serve, então pensei que talvez alguém que precise de sapatos os encontre e então terá o par.
Os sapatos poderão ser úteis para mais alguém.
Para que guardar algo que já não tem utilidade para mim?
O rapaz fez cara de quem não tinha entendido e sentou-se novamente em seu lugar. Certamente com o passar do tempo ele deve ter compreendido a lição. E você? Entendeu? Para que ficar guardando o que já não serve?
Para que querer prender pessoas ao nosso lado quando já não há mais amor, ou amizade?
Para que nos prender ao que já não serve? Desapeguem-se!
Tudo na vida é transitório, tudo passa: as dores, os amores, as tristezas.
Se nós não abrirmos o coração e deixar ir o que já não nos serve, estaremos juntando coisas e sentimentos que nada de novo têm.
A quem parte porque quer: Boa sorte! A quem temos que deixar partir: Boa sorte!
A todos os que fizeram parte da minha vida e que por qualquer motivo tenha se afastado: Boa sorte!
E que os ventos nos tragam sapatos novos!

by Ari Custódio.