sexta-feira, 22 de abril de 2011

o significado da Páscoa


A palavra Páscoa vem do hebraico Pessach, que significa ressurreição, vida nova. Os antigos hebreus foram os primeiros a comemorar a Páscoa, que possui diversos significados. Em termos históricos, ela celebra a libertação dos hebreus da escravidão no Egito e a passagem através do Mar Vermelho. Livres, eles passaram a formar um povo com uma religião e um destino comuns. É com o sentido de libertação que, até hoje, os judeus celebram esta festa.
Os cristãos também comemoram a Páscoa. No entanto, o significado da festividade é diferente no cristianismo. Nela, celebra-se a ressurreição de Jesus Cristo que, segundo a bíblia, teria ocorrido três dias depois da sua crucificação. Ela é a principal festa do ano litúrgico cristão e, provavelmente, uma das mais antigas, pois surgiu nos primeiros anos do cristianismo. Ainda que todos os domingos do ano sejam destinados pelas igrejas cristãs de todo o mundo à celebração da ressurreição de Cristo (o que é feito por meio da eucaristia), no domingo de Páscoa, esse acontecimento ganha destaque, já que se festeja uma espécie de aniversário da ressurreição.

A Páscoa é uma data móvel, que acontece anualmente entre 22 de março e 25 de abril. Como no Hemisfério Norte esse período coincide com a chegada da primavera, o Pessach também é a festa do início da colheita dos cereais e da chegada da nova estação . Ela é comemorada no primeiro domingo após a lua cheia do equinócio de março. O equinócio é o ponto da órbita da Terra em que se registra uma igual duração do dia e da noite.

Mas há um modo mais fácil de saber quando é o domingo de Páscoa. Basta contar 46 dias a partir da quarta-feira de cinzas. A Páscoa cristã é antecedida pela Quaresma, período que dura 40 dias entre a quarta-feira de cinzas e o domingo de Ramos, que acontece uma semana antes da Páscoa. Os católicos destinam a Quaresma para fazer penitência, como o jejum, com o objetivo de libertar as pessoas dos pecados.

FELIZ PÁSCOA!

A Paixão de Cristo


Se pararmos pra pensar no significado da Paixão de Cristo vamos inevitavelmente chegar a conclusão de que trata-se do maior exemplo de amor e doação do qual se ouviu falar.

O sacrifício na cruz, a abnegação, a determinação de enfrentar o calvário e ainda o pedido de perdão para os algozes...

Tudo para que, como diz a Bíblia, a humanidade possa ser salva.

A elegância desse ser divino que conhecemos pelo nome Jesus não permite que sua história seja aceita por imposição, mas apenas por fé. Algo tão pequeno na escrita mas tão poderoso em seus feitos. “A certeza das coisas que ainda não são”, diz o evangelho.

A história do homem de Nazaré move o mundo, muda pessoas e ajuda milhares de pessoas a viverem melhor. Crendo que vão vencer, que a doença será curada, que a fome vai passar, que aquele emprego tão sonhado vai sair, que as dívidas vão acabar, que as montanhas se moverão...

O problema é quando nada disso acontece e a espera se torna impossível. A culpa é de Deus?

Não. Definitivamente não.

Eu atribuiria, não culpa, mas uma certa responsabilidade a quem vende esta idéia do ganha, ganha por deixar Jesus entrar em sua vida.

Por que a maioria das pessoas – e eu me incluo entre elas – não consegue viver de fato a paixão de Cristo.

Muitas – aí já não me incluo – só se lembram de sua história às vésperas da Páscoa. Ou pior. Tem gente que só pensa em Páscoa como aquela época do coelhinho e dos ovos de chocolate.

Há pastores evangélicos que dizem que em suas revelações crêem que estamos vivendo os últimos dias quando as profecias anunciadas em Apocalipse começam a se cumprir.

Outros dizem que Jesus só voltará para arrebatar a sua noiva – a Igreja – quando ela estiver pronta, pura, sem máculas.

O certo é que não se sabe nem o dia, nem a hora.

Quem vai para o céu ou para o inferno é algo que não cabe a nenhum ser humano, mortal e que vive sobre este chão determinar.

Esta será uma atribuição somente e tão somente de Deus.

Nem todos os que dizem “Senhor, Senhor!” serão salvos e o “trabalhador da última hora tem o mesmo valor do que trabalha desde a primeira”. Está nas Escrituras.

Agora o mais sublime de tudo isso é ter a certeza de que Jesus, o Homem de Nazaré, o Rei dos Judeus, o Príncipe da Paz, a Rosa de Sarom, Yeshuaramashia tem uma paixão imensurável por todos e por cada um de nós. A Paixão de Cristo sou eu. É você.

Texto de Lamlid Nobre