sexta-feira, 20 de maio de 2011

Super Interessante...Id Ego e SuperEgo 2


ID e Super-Ego…

Achei deveras interessante este assunto e resolví dar uma pesquisada melhor e mostrar para vocês…

Essa é uma Teoria defendida por Sigmund Freud, um dos pais da psicanálise.

Super-Ego:

É inconsciente, é a censura das pulsões que a sociedade e a cultura impõem ao id, impedindo-o de satisfazer plenamente os seus instintos e desejos. É a repressão, particularmente, a repressão sexual. Manifesta-se à consciência indiretamente, sob forma da moral, como um conjunto de interdições e deveres, e por meio da educação, pela produção do “eu ideal”, isto é, da pessoa moral, boa e virtuosa.


Ego:

Ego ou Eu é o centro da consciência, é a soma total dos pensamentos, idéias, sentimentos, lembranças e percepções sensoriais. É a parte mais superficial do indivíduo, a qual, modificada e tornada consciente, tem por funções a comprovação da realidade e a aceitação, mediante seleção e controle, de parte dos desejos e exigências procedentes dos impulsos que emanam do indivíduo. Obedece ao princípio da realidade, ou seja, à necessidade de encontrar objetos que possam satisfazer ao id sem transgredir as exigências do superego. Quando o ego se submete ao id, torna-se imoral e destrutivo; ao se submeter ao superego, enlouquece de desespero, pois viverá numa insatisfação insuportável; se não se submeter ao mundo, será destruído por ele. Para Jung, o Ego é um complexo; o “complexo do ego”. Diz ele, sobre o Ego: “É um dado complexo formado primeiramente por uma percepção geral de nosso corpo e existência e, a seguir, pelos registros de nossa memória. Todos temos uma certa idéia de já termos existido, quer dizer, de nossa vida em épocas passadas; todos acumulamos uma longa série de recordações. Esses dois fatores são os principais componentes do ego, que nos possibilitam considerá-lo como um complexo de fatos psíquicos.”

O Ego em sua função básica à natureza humana é a consciência da sobrevivência, é o limite da consciência entre o instinto de doar-se a uma causa ou a uma verdade rígida (Superego)e o da própria sobrevivência humana como indivíduo. É importante salientar que a função do EGO é ignorada e portanto este tantas vezes é utilizado de forma exacerbada, errônea e inconsequente, mas que é acima de tudo uma função na composição mental do indivíduo.

ID:

O id (isso) é o termo usado para designar uma das três instâncias apresentada na segunda tópica das obras de Freud. Possui equivalência topográfica com o inconsciente da primeira tópica embora, no decorrer da obra de Freud, os dois conceitos: id e inconsciente apresentem sentidos diferenciados.

Constitui o reservatório da energia psíquica, onde se “localizam” as pulsões. Faz parte do aparelho psíquico da psicanálise freudiana de que ainda fazem parte o ego (eu) e o superego (Supereu).

As primeiras traduções das obras de Freud no Brasil privilegiaram a utilização do termo do Latim como Id, embora traduções mais recentes tenham utilizado isso por acreditarem ser mais fiel ao original .

Formado por instintos, impulsos orgânicos e desejos inconscientes e regido pelo princípio do prazer, que exige satisfação imediata. É a energia dos instintos e dos desejos em busca da realização desse princípio do prazer. É a libido.

O id a princípio responde as necessidades do indivíduo ao nascer, ou seja, ao nascer o indivíduo está voltado para as suas necessidades básicas.

Vídeo Sigmund Freud – Invenção da Psicanálise:

Um Deus que Sorri





Eu acredito em Deus. Mas não sei se o Deus em que eu acredito é o mesmo Deus em que acredita o balconista, a professora, o porteiro. O Deus em que acredito não foi globalizado. O Deus com quem converso não é uma pessoa, não é pai de ninguém. É uma idéia, uma energia, uma eminência. Não tem rosto, portanto não tem barba. Não caminha, portanto não carrega um cajado. Não está cansado, portanto não tem trono.

O Deus que me acompanha não é bíblico. Jamais se deixaria resumir por dez mandamentos, algumas parábolas e um pensamento que não se renova. O meu Deus é tão superior quanto o Deus dos outros, mas sua superioridade está na compreensão das diferenças, na aceitação das fraquezas e no estímulo à felicidade.

O Deus em que acredito me ensina a guerrear conforme as armas que tenho e detecta em mim a honestidade dos atos. Não distribui culpas a granel: as minhas são umas, as do vizinho são outras, e nossa penitência é a reflexão. Ave Maria, Pai Nosso, isso qualquer um decora sem saber o que está dizendo. Para o Deus em que acredito, só vale o que se está sentindo.

O Deus em que acredito não condena o prazer. Se ele não tem controle sobre enchentes, guerrilhas e violência, se não tem controle sobre traficantes, corruptos e vigaristas, se não tem controle sobre a miséria, o câncer e as mágoas, então que Deus seria ele se ainda por cima condenasse o que nos resta: o lúdico, o sensorial, a libido que nasce com toda criança e se desenvolve livre, se assim o permitirem?

O Deus em que acredito não é tão bonzinho: me castiga e me deixa uns tempos sozinha. Não me abandona, mas me exije mais do que uma visita à igreja, uma flexão de joelhos e uma doação aos pobres: cobra caro pelos meus erros e não aceita promessas performáticas, como carregar uma cruz gigante nos ombros. A cruz pesa onde tem que pesar: dentro. É onde tudo acontece e tudo se resolve.

Este é o Deus que me acompanha. Um Deus simples. Deus que é Deus não precisa ser difícil e distante, sabe-tudo e vê-tudo. Meu Deus é discreto e otimista. Não se esconde, ao contrário, aparece principalmente nas horas boas para incentivar, para me fazer sentir o quanto vale um pequeno momento grandioso: um abraço numa amiga, uma música na hora certa, um silêncio. É onipresente, mas não onipotente. Meu Deus é humilde. Não posso imaginar um Deus repressor e um Deus que não sorri.

Quem não te sorri não é cúmplice. (Martha Medeiros – Jornalista e Cronista)

As Vitrines



Eu te vejo sair por aí
Te avisei que a cidade era um vão
- Dá tua mão
- Olha pra mim
- Não faz assim
- Não vai lá não

Os letreiros a te colorir
Embaraçam a minha visão
Eu te vi suspirar de aflição
E sair da sessão, frouxa de rir

Já te vejo brincando, gostando de ser
Tua sombra a se multiplicar
Nos teus olhos também posso ver
As vitrines te vendo passar

Na galeria, cada clarão
É como um dia depois de outro dia
Abrindo um salão
Passas em exposição
Passas sem ver teu vigia
Catando a poesia
Que entornas no chão,

Chico Buarque.


Obs.- Aos 14 anos, morando no Rio de Janeiro, já era apaixonado por música, poesia, e por uma mulher com quem "sonhava"conhecer. F.L.

A Estrela da Manhã



Eu quero a estrela da manhã
Onde está a estrela da manhã?
Meus amigos meus inimigos
Procurem a estrela da manhã

Ela desapareceu ia nua
Desapareceu com quem?
Procurem por toda a parte

Digam que sou um homem sem orgulho
Um homem que aceita tudo
Que me importa? Eu quero a estrela da manhã

Três dias e três noites
Fui assassino e suicida
Ladrão, pulha, falsário

Virgem mal-sexuada
Atribuladora dos aflitos
Girafa de duas cabeças
Pecai por todos pecai com todos

Pecai com os malandros
Pecai com os sargentos
Pecai com os fuzileiros navais
Pecai de todas as maneiras

Com os gregos e com os troianos
Com o padre e com o sacristão
Com o leproso de Pouso Alto

Depois comigo

Te esperarei com mafuás novenas cavalhadas
comerei terra e direi coisas de uma ternura tão simples
Que tu desfalecerás
Procurem por toda parte
Pura ou degradada até a última baixeza
eu quero a estrela da manhã.

Manuel Bandeira.

Encostar na tua



Encostar Na Tua


Eu quero te roubar pra mim
Eu que não sei pedir nada
Meu caminho é meio perdido
Mas que perder seja o melhor destino
Agora não vou mais mudar
Minha procura por si só
Já era o que eu queria achar
Quando você chamar meu nome
Eu que também não sei aonde estou
Pra mim que tudo era saudade
Agora seja lá o que for

Eu só quero saber em qual rua
Minha vida vai encostar na tua...


Ana Carolina.

"O homem de palavra fácil e personalidade agradável raras vezes é homem de bem."


Diante de um mundo que pouco muda através dos séculos, percebo que menos ainda mudam os homens e mulheres em seus comportamentos. A maior covardia é exatamente o texto que intitula esse post, de autoria do sábio Confúcio:"O homem de palavra fácil e personalidade agradável raras vezes é homem de bem."


Longe da perfeição, mas acima de tudo verdadeiro em meus atos- certos ou errados, fico cada vez mais convicto da 'pobreza de espírito' daqueles(as) que se dizem devotos de alguma religião, mas, no fundo são traiçoeiros, rasteiros, covardes e invariavelmente mesquinhos e mercenários.

Hipócritas, mentem mais, porque mentem para si mesmo, e com tanta conviccão que acreditam na própria mentira. Isso geralmente é dado às pessoas com certa patologia grave. Mas para não me prolongar, leiam os textos abaixo e vejam ao redor de vocês, para se protegerem. Estamos cercados de gente falsa, mas que 'cavam'seu próprio caminho.
Defendam-se, basta se afastar de pessoas assim:

A falsidade é susceptível de uma infinidade de combinações; mas a verdade só tem uma maneira de ser.

Jean Jacques Rousseau


As palavras estão cheias de falsidade ou de arte; o olhar é a linguagem do coração.

William Shakespeare

A verdade alivia mais do que mágoa. E estará sempre acima de qualquer falsidade como o óleo sobre a água.

Miguel de Cervantes.

Quem é Deus para você?






Quem é Deus para você? É dessa resposta que depende a felicidade do ser humano. Aceitando ou não, ninguém pode ser verdadeiramente feliz sem que antes responda sinceramente a essa pergunta. Quem tem uma imagem deformada de Deus, geralmente não consegue se relacionar direito com as pessoas. Portanto, faça a experiência de imprimir em seu coração uma imagem correta sobre Deus e você verá o quanto isso o ajudará crescer como ser humano em todos os aspectos da vida. Mas você talvez esteja se perguntando onde encontrar essa resposta. Eu lhes digo que a fonte onde você deve buscar essa resposta está nos evangelhos de Jesus. É com Jesus de Nazaré que podemos aprender o melhor conceito de Deus. Ele veio refazer o conceito errado que os homens haviam feito de Deus ao longo da história. Jesus nasce como um de nós, menos no pecado, e vai descobrindo a verdadeira identidade de Deus pouco a pouco, conforme vai crescendo em tamanho, graça e sabedoria. Só a experiência que Jesus teve do Pai é realmente experiência cristã de Deus.
Jesus descobre as coisas invisíveis e belíssimas do Pai nos poemas visíveis da criação. Essa verdade sobre Deus, descobertas por Jesus, nós a captamos nas parábolas por Ele proferidas. Veja quando falou das aves do céu, dos lírios do campo, do filho pródigo, do bom pastor! Veja como se relacionou com a samaritana, com a prostituta! Todas as parábolas de Jesus estão repletas do amor de Deus por nós.
Jesus era um homem fascinante! Irradiava uma energia pura, própria de quem está submerso em Deus.
Jesus é sensível quando chora a morte de Lázaro. Mas também é terrível como um furacão, quando expulsou os vendilhões do templo com um chicote nas mãos.
Pode haver um Deus mais querido e amoroso do que Aquele que se revela no Filho que acolhe, respeita e ama profundamente e publicamente aquela prostituta?
Veja a preferência de Deus Pai pelos humildes, pequenos e simples de coração na parábola do fariseu e do publicano!
Onde se ouviu dizer que Deus tenha se tornado criança, além do nosso Deus, para que a gente não tivesse medo dele?
Não é fascinante a imagem de um Deus que brincou com as crianças, que conversou com as mulheres, cultivou amizades, que chorou a morte de um amigo, que se tornou amigo intimo de uma prostituta, que pediu água a uma samaritana?
Deus exagera em seu amor. Nos ama sem interesse algum, mesmo quando não merecemos. Um amor apaixonado que o levou à loucura da morte, por amor.
Porque então imaginar ou até ensinar aos nossos filhos ou ao povo um Deus distante, prepotente, onipotente, frio, vingativo, orgulhoso? Não é melhor acolher a imagem do Deus pregado na cruz para nos salvar, nos atrair? Pode haver um Deus mais frágil, incapaz de qualquer vingança ou castigo? Pode haver um Deus mais terno do que aquele que nasceu numa manjedoura, pobre, necessitado?
Muitas vezes a imagem que nossos pregadores transmitem de Deus é terrível, até mesmo absurda. Um Deus atemorizador, que manda pro inferno seus filhos e filhas. Esse não é o Deus de Jesus Cristo!
Então, quando se colocar diante de Deus para orar, escolha uma das parábolas de Jesus e medite alguns minutos sobre elas e deixe que elas envolvam o seu coração e a sua mente. Busque em Jesus a resposta sobre quem é Deus para você e descubra em Jesus a sua verdadeira felicidade.


João Vitor Mariano
Uraí - Paraná