Hoje em dia, com as máquinas digitais registramos com facilidade os momentos de nossas vidas.
É tão bom olhar para aquelas imagens e trazer a tona lembranças, doces lembranças.
Mas o que chama a atenção, é que me parece que ao rever aquelas imagens e sentirmos a saudade de instantes que não voltam mais, descobrimos que realmente aqueles foram momentos felizes, ou seja, parece que quando vivemos aqueles momentos eles não foram tão valorizados, mas que ao rever as fotos, sim, descobrimos a real importância daqueles momentos passados. Seria a saudade? Nostalgia? Ou o que pinta com mais brilho os velhos quadros de nossas lembranças?Tenho um filho de 2 aninhos e a tarefa de fazê-lo dormir todas as noites, é alternada entre eu e minha esposa. Criamos o hábito de ao dormirmos fazer um resumo do que aconteceu no dia.
E a cada vez que fazemos isso, fortalecemos a idéia de quanta coisa gostosa acontece em nossos dias.
Perguntar ao meu garoto qual foi a coisa mais gostosa que aconteceu naquele dia, sempre nos proporcionou respostas no mínimo tocantes.
“Papai. Hoje a coisa mais gostosa foi brincar no parquinho”; “Hoje foi assistir um filminho”; “Foi brincar de cabana por debaixo dos lençóis”. E assim vai. Uma velha história que li, apresentava as seguintes palavras.
“Todos nós temos um momento diário de completa solidão. Quando é murmurado o último boa noite e a cabeça repousa sobre o travesseiro.
É a hora da oração. Da conversa com Deus. E pode ser também a hora de perguntar: Qual foi a melhor coisa que aconteceu hoje”?
As horas que passei durante o dia, podem ter sido cheias de tensão e até de sofrimento.
Mas, como quer que o dia se tenha terminado, há sempre uma coisa que foi a melhor ou várias coisas que ficam escondidas no nosso stress.
Raramente é uma grande coisa. Na maioria das vezes é um simples encantamento. Receber uma carta inesperada de um amigo. Nadar em água fresca num dia escaldante. Um vislumbrar do pôr do sol num momento inesperado.
Há sempre alguma coisa diz a história. E o autor afirma, que por essa razão nunca na sua vida tomou uma pílula para dormir”.
E sabe que nessa experiência com meu filhinho de 2 anos, posso garantir que ratifiquei o que a história afirma.
Adormecer reprisando o que o dia teve de melhor é como rever as fotos e descobrir que a felicidade não é um objetivo que depende de algum acontecimento futuro. Ela está conosco todos os dias.
Basta fazermos um esforço para identificá-la.
Autor: Palestrante Motivacional Cleiton Basso www.cleitonbasso.com.br
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