sábado, 7 de maio de 2011
Insano...
Vale de Lágrimas
Deixa eu lhe dizer
O que eu passei
Desde que eu pude existir...
Se desapegou de mim, meu ser
Eu zanzei pelas ruas,
um molambo
Sonâmbulo,
insone e insano
Queria me atirar no mar
Só para me afogar
Que ainda é melhor
Que ser um devedor
Nas contas da vida ou do que for
Preferia um deserto atravessar
Sob o sol e as noites sem luar
Do que dar meu braço a torcer
Que ninguém está
Que ninguém vem
Faça-me um favor
Me deixa assim, errado só para mim (livre adaptação)
É o que sei dizer,
nada mais
Senão me repetir...e já nem estou aqui."
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